31/10/2008

Bolinha, bolinha, bolinha, zum.

Puta título imbecil.
Mas foi a primeira coisa que eu pensei, depois de "definir" o assunto que eu ia falar.
Bolinha, bolinha, bolinha, zum era o nome de uma brincadeira que você fazia com a mão, e eu não lembro o resto.
Mas eu vou falar mesmo, o motivo de ter começado essa postagem, o ponto principal, o ague do texto, tema de meu divagar (devagar) é, justamente...
...uma bolinha. de tênis.
Mas por quê cazzo eu vou falar disso?
Porque, na segunda-feira, enquanto eu estava andando para o treino, passando ali, no corredor, perto das quadras de tênis, alguém realmente bom de raquete deu um jornada nas estrelas... e a bolinha atravessou na minha frente, quase pegando em mim.
Tentativas de homicídio à parte, peguei a bolinha, e gostei dela. Ela me parecia simpática.
E adotei a tadinha.
Coloquei na minha mochila, treinei, almocei, fui trabalhar, e no trabalho, esperando a carona pra ir embora, tirei a bolinha da mochila.
E o escritório veio abaixo. Bronca? Que nada, todo mundo queria mesmo era saber da bolinha.
Embaixadinha, lançamento, pelota basca, vôlei. Todos queriam brincar com o bichinho.
Fui embora, e chegando na faculdade, naquelas aulas bem produtivas, comecei a pintar a bolinha. Caneta azul, nas bordas, um traço aqui, bonitinho.
Saí mais cedo, e fiquei esperando pra ir embora com ELA. [ :) ]
Enquanto matava o tempo, fui pintando a bolinha, fazendo arte.
Quando um amigo (te amo, tio!) chegou, e começamos a desfilar maturidade jogando bola com a bolinha de tênis pelo corredor.
De repente, tinham vários amigos e pessoas jogando futebolinha no hall/corredor.
E o cantinho do orelhão era o gol.
O tempo passou rapidinho.
O dia seguinte, no escritório, a mesma coisa. aí, indo embora, em vez de andar nervoso, rápido e escutando música no último volume, pilhando tudo, tirei a bolinha da mochila e comecei a brincar com ela enquanto andava. Sim, ainda ouvindo música, sim, no meio da calçada.
E o tempo passou MUITO mais rápido, e eu fiquei bem mais calminho.
Dia seguinte, e seguinte, mesma coisa. Desenhando na bolinha, brincando com ela tempo passa, sussegado...
Aí percebi.
Brincando com a bolinha, ou fazendo arte com ela/nela, eu fico menos nervoso e mais calminho.
E hoje eu tenho uma bolinha de tênis toda "tatuada" e sempre na mochila.
E olha minha cara quando eu me distraio com ela.
É, pode parecer ridículo, pode ser ridículo (como meu moicano vermelho no próximo JUCA).
Mas é desestressante.

SAUDAÇÕES GERMÂNICAS!

3 comentários:

Felipe Held disse...

Tinha que ser o alemão!

Anônimo disse...

e que fim deu a bolinha que ela sumiu?! a loba comeu?!

Anônimo disse...

Agora você tem um Wilson... :)